Fascite: Os melhores sapatos para fascite plantar e como eles atuam

mão tocando a planta de um dos pés

O uso de sapatos inadequados à estrutura dos pés contribui para o desenvolvimento da fascite plantar, uma vez que pressionam diferentes áreas e impedem o pé de assumir a sua forma natural durante a caminhada.

Fazer o uso de sapatos corretos, nesta situação, é a melhor alternativa para atenuar as dores e evitar complicações da patologia, que embora comum, provoca grande desconforto no desempenho das tarefas do dia a dia.

Para encontrar o sapato adequado e demais informações que levem ao alívio das dores provocadas pela fascite plantar, continue lendo o nosso conteúdo.

Melhores sapatos para fascite plantar

Como escolher os melhores sapatos para a fascite plantar?

Os sapatos para a fascite plantar devem ser capazes de fornecer apoio aos pés, ao mesmo tempo em que permitem a sua movimentação natural, desta forma, ocorre a minimização da pressão nas áreas sensíveis levando ao alívio da dor.

É particularmente importante que os sapatos para fascite ofereçam níveis de absorção que reduzam o impacto da passada em superfícies duras. É a combinação de bom amortecimento, suporte para o arco e para o calcanhar que permitem ao pé se mover com naturalidade, reduzindo a incidência de choques e a impacção. 

O que procurar em um sapato

A Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos faz recomendações específicas para os tipos de calçados que devem ser utilizados, tanto para quem possui fascite quanto para aqueles que desejam reduzir o risco de problemas nos pés. Entre essas recomendações encontramos:

  • Medir os pés sempre que for necessário para realizar a compra de sapatos, pois os nossos pés sofrem alterações à medida que envelhecemos.
  • Mulheres devem evitar os saltos altos e preferir o uso de sapatos baixos.
  • Os sapatos devem ser bem ajustados ao calcanhar e aos dedos dos pés.
  • Deve haver 1,2 cm aproximado de espaço entre o dedo mais longo e a ponta do sapato.

O que evitar em um sapato

Sapatos apertados ou que restrinjam o movimento natural dos pés elevam a pressão na região de uma forma não natural, o que agrava condições ortopédicas e intensifica os sintomas da fascite plantar.

Sapatos que possuem elevação significativa no calcanhar, como é o caso dos saltos altos, também agravam os sintomas, além de gerar fatores de risco para o desenvolvimento de outras condições como o esporão do calcâneo.

Há ainda sapatos minimalistas que buscam reproduzir a sensação de andar descalço, e, mais uma vez, são alternativas prejudiciais a quem possui fascite plantar. 

O uso de palmilhas ortopédicas

Além da escolha do sapato adequado, as palmilhas ortopédicas são soluções populares pois permitem que seja adicionado suporte extra sempre que se usa um par de sapatos. Elas são capazes de oferecer sustentação geral e estabilidade, que são extremamente valiosas no tratamento da fascite plantar. 

Para saber mais sobre as palmilhas ortopédicas, clique aqui.

A fascite plantar e as alternativas para o alívio das dores

A fascite plantar é uma das causas mais comuns para dores na porção inferior do calcanhar. Ela é causada pela irritação do tecido conjuntivo chamado fáscia plantar, responsável pela conexão do osso do calcanhar (calcâneo) com os dedos dos pés.

O sintoma mais característico é a dor aguda no calcanhar, que aparece após os primeiros passos pela manhã, longos períodos sem pisar no chão ou em decorrência da pressão excessiva sobre a fáscia plantar.

Ela está associada a fatores de risco como a idade, o sobrepeso e a existência de outras condições, como a artrose. Adicionar amortecimento à pisada é uma das melhores formas de contornar o problema, mas existem alternativas capazes de proporcionar alívio ao paciente. São elas:  

  • A fisioterapia: são ensinados exercícios para o alongamento da fáscia plantar e tendão de aquiles, e também para o fortalecimento da musculatura da perna.
  • As talas noturnas: o uso de talas pode ser indicado para manter a fáscia e o tendão de aquiles em posição alongada durante a noite.
  • As botas, bengalas e muletas: em casos específicos, pode ser recomendado o uso de botas, bengalas ou muletas que impedem o corpo de sobrecarregar os pés. 

Além disso, a adoção de um estilo de vida saudável pode promover melhorias significativas no caso. Entre os hábitos indicados, encontramos:

  • A manutenção de um peso saudável, evitando que o peso adicional pressione excessivamente a área da fáscia plantar.
  • Aplicação de gelo e compressas de calor: o gelo deve ser aplicado na região por 15 minutos, enquanto o paciente experienciar dor aguda. Com a atenuação da dor, o gelo deve ser substituído por compressas quentes para promover o relaxamento muscular. 

Quanto tempo leva para se recuperar da fascite plantar?

A maioria das pessoas apresentam melhorias no quadro dentro de poucos meses de tratamento conservador, feito através de repouso, aplicação de gelo e alongamento adequado. Se deseja saber mais a respeito da fascite plantar, clique aqui.

Complicações potenciais da fascite plantar

Uma fascite plantar não tratada pode escalar para dor crônica que leva a complicações nos joelhos, nas pernas e nas costas. Quando isso ocorre, as alternativas conservadoras podem não surtir efeito, exigindo a aplicação de injeções ou mesmo intervenções cirúrgicas. 

O problema das injeções é que o uso continuado pode enfraquecer o ligamento da fáscia levando a sua ruptura; já a cirurgia eleva os riscos de sangramento, infecções e reações à anestesia. Ambos os procedimentos podem ocasionar alterações nos pés e danificação dos nervos.

Mas, não se preocupe: 90% dos casos apresentam melhoras significativas ainda nos primeiros meses de tratamento e o que chamamos de tratamento pode consistir somente em escolhas inteligentes de calçados, uso de palmilhas ortopédicas e adoção de melhores hábitos.

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