Dor lombar: O que é, principais causas, tratamento, alívio da dor e mais!

Mulher esportiva, com corte de cabelo afro, toca a cintura com as duas mãos, sente dor na coluna, mostra localização de inflamação, usa blusa cinza

A dor lombar ou lombalgia é considerada a maior causa de incapacitação no mundo, podendo ser provocada por uma variedade de fatores que vão desde lesões ao estresse.

Felizmente, existem também diversas atividades e hábitos que permitem reduzir a dor, diminuir a incidência dos episódios ou solucioná-los por completo. Cada tratamento dependerá, claro, das razões pelas quais a dor se manifesta, mas há motivos para manter-se otimista:

90% dos casos melhoram de forma espontânea ou através da adoção de comportamentos mais saudáveis. Quanto ao restante, falaremos a respeito em nosso conteúdo.

Se deseja saber mais sobre a dor lombar, suas causas e as alternativas para os momentos de crise, continue lendo.

O que é a dor lombar ou lombalgia

A dor lombar ou lombalgia descreve precisamente o tipo de dor sentida na região lombar, a mais baixa da coluna, próxima à bacia. Esta região é formada por vértebras que conectam o nosso tórax, cintura e as nossas pernas, permitindo realizar a maioria de nossos movimentos como caminhar, levantar e andar.

Região Lombar - Blessed Life

Este tipo de dor é também chamado de lumbago ou dor nos quartos, e embora seja extremamente comum, não deve ser confundido por doença. Na verdade, é um tipo de dor que tem diferentes causas, entre as mais simples e as mais complexas, e é sintoma de pelo menos 50 patologias.

O jornal médico The Lancet considera a lombalgia como a maior causa de incapacitação no mudo, além de ser o motivo mais frequente para as faltas no trabalho. A OMS (Organização mundial da saúde) estima que 7 a cada 10 pessoas vão sentir esse tipo de dor ao longo da vida.

Como a dor lombar é classificada

A dor lombar pode ser classificada em quatro categorias: a de dor aguda, subaguda, crônica e referida, conforme os critérios listados abaixo:

  • Dor aguda: aparece repentinamente ou após a realização de movimentos e atividades específicas. Tem uma duração aproximada de seis semanas.
  • Dor subaguda: o incômodo permanece entre seis semanas e três meses.
  • Dor crônica: é um tipo de dor intensa e que persiste por um período superior a três meses.
  • Referida: é quando a dor irradia de um ponto ao outro. No caso da coluna lombar, é comum que seja sentida na perna ou no glúteo.

As principais causas da dor lombar

As causas para a dor lombar são diversas, mas o problema é, na maioria das vezes, postural. Diz respeito a posições inadequadas no levantar, sentar, abaixar e ao carregar objetos pesados.

A idade, o sedentarismo e a perda muscular são também causas comuns da lombalgia, assim como problemas emocionais que podem elevar a incidência dos sintomas.

Há fraturas decorrentes do exagero na prática de atividades físicas ou quando o treinamento conta com movimentos repetitivos que envolvem a coluna lombar. Geralmente indivíduos ativos sentem as dores quando não é feito o alongamento apropriado ou quando os músculos não têm força suficiente para suportar a quantidade de carga imposta no treino.

Por fim, a dor pode ser provocada por uma inflamação no nervo ciático, que tem início no fim da coluna. Quando comprimido ou inflamado, o ciático causa dor intensa capaz de irradiar para os glúteos e para as pernas.

Fatores de risco associados à dor lombar

Além das causas principais, já mencionadas, há outros fatores que podem levar à lombalgia. São eles:

  • O tabagismo: sim, o hábito de fumar pode elevar as dores, isto porque o cigarro degenera os discos da coluna vertebral.
  • A má alimentação associada ao sedentarismo: há alimentos que são aliados da regeneração muscular, prevenindo o desgaste e a fadiga, e outros que atuam em sentido oposto; da mesma forma, a fraqueza muscular faz surgir compensações na coluna que levam às dores lombares. Eis a importância da prática de exercícios que estimulem a musculatura do core.
  • O envelhecimento: com o passar dos anos, os nossos ossos perdem a força, o que aumenta o risco de fraturas. Também observamos a perda natural de elasticidade, tônus muscular e do líquido presente nos discos.

O diagnóstico

O tratamento mais adequado para cada caso deve ser prescrito por um médico especializado neste tipo de dor ou em suas potenciais causas. Mas há, sim, uma abordagem padrão no tratamento de lombalgia:

  • O tratamento inicia-se com a recomendação de repouso para diminuir a pressão sob a área lesionada;
  • O uso de analgésicos e anti-inflamatórios pode ser indicado;
  • A fisioterapia complementa os procedimentos descritos anteriormente.

Vale destacar que a fisioterapia é uma boa solução para aqueles que sofrem de problemas posturais ou nas situações em que a dor é provocada exclusivamente por hábitos do indivíduo. Quem sofre de hérnia de disco pode experimentar um alívio inicial, mas, se não forem adotadas práticas que melhorem a saúde da coluna, as dores retornam e o problema evolui.

Por fim, as massagens são ótimas aliadas de quem possui dor lombar causada por razões musculares. Em casos inflamatórios ela dificilmente surtirá efeito.

Atividades simples para o alívio da lombalgia

Durante a fase aguda da dor, o repouso será recomendado como forma de reduzir a pressão na coluna lombar, no entanto, ficar na cama por muito tempo é contra-indicado e pode acarretar em outros problemas.

Por isso, se deseja evitar a dor lombar, há atividades que podem ser adicionadas à rotina e proporcionam mais qualidade de vida, como:

  • Manter-se em movimento: o movimento impede que os músculos atrofiem, mas lembre-se de estar atento às atividades realizadas para que ações corriqueiras do dia a dia não provoquem lesões;
  • Realizar alongamentos: exercícios simples de alongamento promovem o relaxamento da musculatura e impede que os músculos enrijeçam. Mas cuidado; os limites do corpo devem ser respeitados e não é indicado que o paciente realize alongamento quando houver irradiação para a perna – a menos que acompanhado. Nestes casos, é possível que a dor seja causada por inflamação neural e o alongamento contribuirá para a irritação.
  • Praticar atividades físicas: se a atividade em questão não for a razão da dor, não será preciso cessar por completo, apenas alterar a sua intensidade. A suspensão total não é recomendada pois é o exercício que permite o fortalecimento dos músculos e o ganho de flexibilidade. E se você ficou parado muito tempo em função das dores, tente retornar a uma vida mais ativa através da caminhada.

Medidas adicionais para prevenção da lombalgia

Existem medidas que podem reduzir a incidência de episódios de dor ou fazer com que desapareçam por completo, são elas:

  • o controle de peso,
  • evitar passar longos períodos em uma mesma posição ou sem realizar qualquer atividade,
  • realizar alongamentos antes do treino e
  • optar por calçados confortáveis, deixando de lado salto alto e aqueles que são muito baixos ou muito instáveis.

A relação entre dor lombar, ciático e hérnia de disco

Nem toda dor lombar é hérnia de disco, mas, a hérnia de disco pode ser identificada a partir da dor lombar, estando a dor ciática quase sempre associada a esta patologia.

A hérnia ocorre quando o conteúdo dos discos escapa para fora de seu lugar original, comprimindo a raiz nervosa da região e provocando dores. O desconforto da hérnia é um desconforto característico, que começa no glúteo e pode descer pela coxa e chegar ao pé, uma vez que o ciático realiza a junção das raízes nervosas que saem do primeiro ponto e chegam ao último ponto mencionado.

A dor é marcada por uma sensação de choque ou formigamento.

Aliviando a dor lombar em casa

Existem alguns procedimentos que podem ser realizados para aliviar os sintomas. Entre eles:

  • A utilização de compressas quentes no local entre 10 e 15 minutos para melhoria da circulação sanguínea e relaxamento dos músculos.
  • Massagens locais entre duas e três vezes ao dia, sem pressão excessiva sobre a musculatura.
  • Sessões de acupuntura, uma vez que a prática possui ação analgésica, anti-inflamatória e relaxante. Há ainda outros benefícios relacionados à prática, que deve ser realizada por um profissional especializado neste tipo de atividade.

A lombalgia tem cura?

Sim, a boa notícia é que a dor lombar pode ser curada. Na verdade, 90% dos casos apresentam melhora espontânea e diversos outros são revertidos através da adoção de hábitos mais saudáveis.

Em casos de lombalgia crônica, o tratamento pode ser complexo, mas a adesão do paciente pode levar a melhorias consideráveis no quadro. O ideal é que medidas preventivas sejam adotadas o quanto antes, para isto, basta um pouco de atenção à postura, prática de exercícios adequados e a proteção da coluna sempre que houver a necessidade de esforços.

Em casos de persistência da dor, não hesite em visitar novamente um especialista.

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